Grávidas do Bolsa Família começam a receber repelentes em março
Por causa do surto de doenças transmitidas por mosquitos no Brasil, como por exemplo, a dengue, a Zica, a febre amarela e também outras enfermidades, o Governo Federal, autorizou a distribuição gratuita de repelentes para as gravidas do programa bolsa Família, as quais, não teriam condições financeiras de comprar esses medicamentos por conta própria.
Por causa disso, o Governo Federal, por meio da Secretaria de Saúde está fazendo um emitirão para atender a todas as gravidas inscritas no programa, por meio de ações de distribuição de repelentes nos locais em que elas vivem, por todo o Brasil.
Dessa forma, o Governo pretende proteger essas mulheres, as quais, de outra forma, não conseguiriam estar protegidas contra essas doenças, por não terem acesso a postos médicos públicos de saúde, por morarem muitas vezes, em locais remotos.
Como vai funcionar essa vacinação
Para ter acesso a esses repelentes, as gravidas do programa deverão ir até um posto de saúde, portando as suas carteiras de vacinação e também o cartão do programa, atualizado, para que a conferência dos documentos possa ser feita sem nenhum tipo de fraude.
Depois dessa conferência, as mulheres beneficiadas poderão retirar o seu pacote de repelentes a serem usados para a proteção contra o mosquito aedes aegypti, transmissor tanto da febre amarela, como da dengue e também da zica. A retirada do kit deverá ocorrer de acordo com o calendário de pagamentos do bolsa família, para evitar filas e empurra-empurra nos postos de saúde.
É importante essa ação do governo, já que o grupo de pessoas mais afetado por essas enfermidades é justamente as grávidas com menor condição financeira, por não terem acessos às vacinas e tratamentos convencionais para essas doenças.
Segundo o ministro de saúde, Ricardo Barros, serão atendidas mais de 500 mil mulheres grávidas, por todos os estados do Brasil, contabilizando assim mais 15,9 milhões de frascos divididos em sete lotes para a proteção dessas gestantes.
Esses setes lotes serão distribuídos mês a mês, com exceção de julho, época mais fria do ano, na qual, por causa da temperatura, a incidência de doenças relacionadas aos mosquitos cai drasticamente, fazendo com que essa vacina não seja necessária.
As prefeituras de cada cidade serão responsáveis por escolher qual a melhor forma de distribuição para quem tem direito ao Bolsa Família, podendo deixar essas vacinas em postos de saúde ou então em centros de atendimento comunitário.
Por meio dessa iniciativa, o Governo quer prevenir a incidência dessas doenças nessa camada mais frágil da sociedade. Com isso, além de ajudar milhares de mulheres grávidas, o Governo também consegue economizar nos tratamentos feitos pelo SUS, já que os medicamentos para tratar a febre amarela e principalmente a Zica, são caros e não estão disponíveis em todas as regiões do país.
Esses repelentes foram testados por laboratórios e tem uma efetividade muito maior do que um repelente comum, por isso, que existe uma importância grande do uso desses lotes distribuídos pelo governo e não apenas do convencional.
Para se ter uma dimensão da importância dessa proteção, apenas em 2015 e 2016, foram notificados 10,2 mil casos de crianças nascidas com o zika vírus no Brasil. Por isso, essa ação do Governo Federal tem uma grande dimensão.